No mundo do NÃO IMPORTA O QUE,
Reina O QUEM, vive alguém
Seja à distância que for
Onde há amizade,
Não importa a quilometragem
Onde há amor,
Reside sempre a saudade
O outro é sempre
PORTO, descanso e partida
PORTA, entrada e saída
PERTO, dentro. Alento.
Por que cedo demais
Os nossos nos são tirados
Pela vida ou pelos sonhos
Daí a importância daquele EU TE AMO
Sempre atualizado e urgente
Repetido, recitado,
Até calado, mas sempre claro
Atualizado: sempre modificado.
Provado! Ferido, maturado.
Urgente! Impossível de ser adiado
Até quando se poderá falar?
Até quando respirar.
E quando o respiro faltar?
Deixe que a saudade que aperta o peito
E o choro calado na madrugada
Digam e gritem
O alguém amado ouça
E se não ouvir, o amor o alcançará
Pois no fim de tudo o que importa é o ser
E sendo amor, deixa-o apenas ser
E basta.
Os outros trazem alguns retratos nossos...
Por inúmeras vezes pude contemplar "minha vida" em canções de quem se quer sabe que existo, em palavras de quem está ao meu lado, mas não me conhece. Melodias, textos, roteiros, expressões das mais espontâneas já me disseram tanto sobre mim e traduziram tão bem realidades extremamente particulares, daquelas singulares mesmo, que cabem a nós e a quem íntima e essencialmente nos conhece. Partindo dos frutos destas minhas maravilhosas experiências de identificação, desejo que outros provem desta graça através de minha vida.
De fato, os outros podem trazer - e trazem - alguns retratos nossos...
Abraço fraterno,
Shalom a vós!!!
Forte, verdade e intenso!
ResponderExcluirui....
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