Me apaixonei pelo vento
Que soprou forte
Estremeci como navegante na tempestade
Fui seduzida pelo desconhecido
Ele sorriu para mim
Me entreguei como se fosse a única vez
Num instante quis tudo,
Me permiti, escolhi, dei e recebi
Não fugi, nem me preocupei
Nada poupei
Foi breve e esperado,
Mas não programado
Ora, contradito é o escondido
E o vento cessou
Ficou a feliz lembrança
E tudo passou
Breve como a infância
Deixei o vento soprar
Trazer e levar
Deixei o desconhecido sorrir
Amei e também sorri
Me permiti...
Se me perguntarem:
Mas se passou, de que valeu?
Valeu o excesso que o vento levou
O temor que despertou o ME
Valeu o sorriso do desconhecido
O brilho nos olhos
E a cor do meu sorriso
Valeu a paixão e o amor
Como vale uma aventura e a vida
A coragem de assumir riscos
Se entregar, viver
Não tinha lido esse.
ResponderExcluirPerfeito
Só pelo execesso que o ventou levou já valeu a aventura.
E somente quando o vento leva os execessos que percebemos que eles estavam em nós o tempo todo.
Diz muito para quem já foi em missão ...
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