Os outros trazem alguns retratos nossos...
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
VERSOS PROVOCADOS
Reina O QUEM, vive alguém
Seja à distância que for
Onde há amizade,
Não importa a quilometragem
Onde há amor,
Reside sempre a saudade
O outro é sempre
PORTO, descanso e partida
PORTA, entrada e saída
PERTO, dentro. Alento.
Por que cedo demais
Os nossos nos são tirados
Pela vida ou pelos sonhos
Daí a importância daquele EU TE AMO
Sempre atualizado e urgente
Repetido, recitado,
Até calado, mas sempre claro
Atualizado: sempre modificado.
Provado! Ferido, maturado.
Urgente! Impossível de ser adiado
Até quando se poderá falar?
Até quando respirar.
E quando o respiro faltar?
Deixe que a saudade que aperta o peito
E o choro calado na madrugada
Digam e gritem
O alguém amado ouça
E se não ouvir, o amor o alcançará
Pois no fim de tudo o que importa é o ser
E sendo amor, deixa-o apenas ser
E basta.
sábado, 5 de setembro de 2015
FRÁGIL!
Dia de número 14, estreia em João Pessoa!
A apresentação foi incrível! Tivemos desafios técnicos bem particulares, todos compensados pelos corações calorosos e cheios de coisas para partilhar conosco! Hoje tem mais! Ebaaaaa!
...mudando um cadin o assunto...
Sobre o "algo a dividir" de ontem, uma reflexão de ontem de manhã ao ver uma etiqueta colada numa mala, serei breve: por vezes, não importa o que haja na bagagem do seu coração, o quanto seja frágil e passivo de danos, nem sempre a vida tem cuidado contigo! Muitas vezes, nós mesmos precisamos esquecer fragilidades e seguir em frente!
BjoOto. Vou ali lutar por um sonho!
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Partiu Jampa!
Estou nas nuvens aqui! Hahahaha... Resolvi aproveitar esse intervalo livre durante o voo para escrever um pouco. Bom, como diz o título estou a caminho de João Pessoa/PB, com a CIA. de Artes Shalom. Esse é o dia de número 13 da nossa turnê pelo Nordeste Brasileiro.
Bom... A ideia inicial era que esse espaço fosse um diário de bordo! Será que dou conta de escrever todos dias? Bem, me comprometo a tentar achar algo interessante para dividir com vocês. O mote de hoje é que esse é o primeiro trecho que fazemos via aéreo e eu, simplesmente, AMO voar!
Olhar pela janela e ver a cidade, que nos engole, bem pequenininha e toda a beleza do horizonte que faz qualquer problema tão pequeno quanto a cidade, enquanto a esperança e a inspiração parecem tão grandes e fascinantes quanto o horizonte é realmente um respiro pra alma.
Bem-vindos ao #TinahNaEstrada!
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
O Lugar Onde Devo Estar
Que sob meus pés está "O Lugar Onde Devo Estar"
Estou tão longe,
Que lugar nenhum é suficiente e me cabe em pensamentos e verdade
Estou tão pequena,
Que um lugar qualquer me serve de esconderijo
Estou tão grande,
Que tenho dentro de mim todos os sonhos que nunca sonhei
A certeza é tanta que estranho: quem não se acostumou a escolher
Só pode sentir o desconforto da escolha certa a fazer
A fraqueza é tanta que me lembro que os passos dados na estrada
Não permitem mais voltar: o lugar não será o mesmo, os pés também não
A volta não existe, o que há é sempre chegada, redescoberta!
É certa! Coberta, descoberta, esperta... Desperta. Roberta!
Estou tão perto que longe fiquei
Estou tão pequena que grande me tornei
Porque andei longe me aproximei
E porque me recolhi e escondi,
Deitei, adormeci, sonhei e cresci
Nada é tão certo quanto o agora
Nem tão incerto como em outrora
Tudo é bonito visto daqui e até aqui
Como será, então, depois dali?
Lindo quanto imagino, sofrido quanto espero?
É linda a estrada que só vai e não volta
Tem flores, cores, vida, beleza, caminho
É estreita a estrada que só vai e não volta
De curvas suaves e fechadas,
Longas retas e muitas subidas
A certeza é uma e está sob os meus pés:
Na habitação deste Lugar Onde Devo Estar
Irei até depois dali para ver como é
No rumo incerto, o certo: na coerência do coração
Lembrando do que sonhei quando deitei e adormeci
Na coragem de quem está perto
Na saudade de quem está longe
Na pequenez de quem se enxerga
Na grandeza de quem existe
Irei até depois dali para ver como é
Não sei se até aonde vai, para mim, essa estrada que só vai e não volta
Importa que até aqui tudo tem sentido, tem valido
Não importam quanto serão os passos,
Quantas curvas, as dores, as cores e flores
Importa o que levo comigo e o que, no caminho, tenho aprendido
Vou! E levo comigo nada e todos
Irei até depois dali para ver como é
Vou! E levo comigo nada e todos
Irei até depois dali para ver como é